Este post será dedicado aos autores que desafiaram os conceitos de suas épocas, autores que causaram repulsa, raiva, enojaram com a crua realidade de suas obras. Por todos esses "adjetivos" receberam o título de escritores malditos (do francês poète maudit).
Postei recentemente sobre um escritor maldito, que para mim é incrível, um gênio da literatura, Edgar Allan Poe. Falei sobre sua vida - conturbada diga-se de passagem - e suas obras, entre as quais se destaca "O Corvo".
Outros escritores que ganharam a alcunha foram Henry Miller, que teve suas obras proibidas nos Estados Unidos dos anos 30, os beatniks dos anos 50 como Allen Ginsberg, Jack Kerouac, William Burroughs e Lawrence Ferlinghetti. Também houve a época dos escritores beberrões como Charles Bukowski e John Fante, ambos obtiveram reconhecimento após anos lutando com as palavras e a pobreza. Todos estes autores são associados pelos críticos literários como transgressores, escritores que romperam a se rebelaram contra as tradições e costumes da época em que iniciaram seus trabalhos. O maldito é o contrário do que se chama de olímpico na crítica literária. Por exemplo, Victor Hugo foi o olímpico, majestoso e sublime de sua época, já Baudelaire foi o maldito, pois sua principal obra “Flores do Mal” ganhou um processo no tribunal de Sena.
Os escritores considerados malditos no Brasil são: Sousândrade, João Antônio, Paulo Lemisnki, Alice Ruiz, entre outros.
Se você reconheceu algum autor entre os nomes citados vai perceber, assim como eu, que maldito mesmo foi quem deu esse "apelido" a eles.
"O Corvo" de Edgar Allan Poe
Espero que tenham gostado do tema, achei muito interessante quando ouvi a expressão malditos, e também na hora percebi que ela era injusta, já que se trata de mestres da literatura, apesar de muitos deles terem tido vícios como o do jogo e do álcool, mas isso não diminui a importância deles para a Literatura Universal.
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