segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Edgar Allan Poe

    Edgar Allan Poe nasceu em Boston, EUA, em 1809, de um casal de atores fracassados. Órfão aos dois anos, foi adotado por um rico comerciante. Viajou pela Escócia e Inglaterra, recebendo esmerada educação clássica. Em 1926, frequentou a Universidade de Virgínia, onde estudou grego, latim, francês, espanhol e italiano, mas abandonou o estudo por causa do jogo.
    No ano seguinte retorna a Boston, onde publica "Tamerlão e Outros Poemas", e, em 1829, um novo volume de poesias: "Al Aaraaf", "Tamerlão" e "Poemas Menores". Ingressou em outra faculdade, a West Point, mas é expulso por causa do número de faltas. Muda-se, então, para Nova Iorque, e em 1831 publica "Poemas" e em 1833, com "Manuscrito encontrado numa garrafa" ganha um prêmio de 50 dólares e vira redator e editor do Literary Messenger, mas é demitido por abuso de bebidas. 
   Quando começa a trabalhar em uma revista, Poe lança "A queda da casa de Usher" e "Contos do Grotesco e do Arabesco" . Em 1840 demite-se da revista em que trabalhava e, em 1841, passa a editar a Graham's Magazine, e nele publica o seu primeiro romance policial, "Crimes da rua Morgue" e, ainda em 1841, o conto policial "O escaravelho de ouro", que lhe rende 100 dólares de prêmio, além de prestígio e publicidade. Em 1848, em Nova Iorque, escreve "A Balela do Balão" e torna-se subeditor da Evenning Mirror , onde pública o célebre poema "O Corvo".
    Certo dia, após uma noitada de bebedeira, Edgar Allan Poe é encontrado inconsciente numa rua. É levado ao hospital e vem a falecer, em 1849.
     A base de toda a prosa de Poe apóia-se no fantástico das exacerbações da natureza humana: alucinações, mentes inquietas e febris, personagens neuróticas, o duplo de cada homem. A impressão de realismo é criada dentro do irreal. Os cenários são brumosos, repletos de elementos de morte e fatalidade. Todo esse fatalismo e o mergulho no desconhecido da alma humana, revelam uma vivência pessoas que fez Poe um dos principais "escritores malditos" da Literatura Universal.
  


 Bom pessoal, para mim Edgar Allan Poe foi incrívelmente genial, trazendo em suas obras todo o peso da dor, do sofrimento, da tristeza e tudo o que fosse possível para mostrar a real dificuldade de viver. Para muito nem tudo são flores, para Poe nada eram flores, e isso fica claro em cada uma de suas obras.
   Quem não leu tem que ler, sua literatura é muito enriquecedora.

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