terça-feira, 7 de setembro de 2010

Escritores Malditos

    Ah, livros e mais livros, autores e mais autores, como é bom ler não é mesmo. Pessoas gostam de ler livros sobre aventuras, outras romance, outras suspense, policiais, terror, enfim, todo tema se encontra em livros. E, também, todo tipo de autor.
    Este post será dedicado aos autores que desafiaram os conceitos de suas épocas, autores que causaram repulsa, raiva, enojaram com a crua realidade de suas obras. Por todos esses "adjetivos" receberam o título de escritores malditos (do francês poète maudit).
    Postei recentemente sobre um escritor maldito, que para mim é incrível, um gênio da literatura, Edgar Allan Poe. Falei sobre sua vida - conturbada diga-se de passagem - e suas obras, entre as quais se destaca "O Corvo".
    Outros escritores que ganharam a alcunha foram Henry Miller, que teve suas obras proibidas nos Estados Unidos dos anos 30, os beatniks dos anos 50 como Allen Ginsberg, Jack Kerouac, William Burroughs e Lawrence Ferlinghetti. Também houve a época dos escritores beberrões como Charles Bukowski e John Fante, ambos obtiveram reconhecimento após anos lutando com as palavras e a pobreza. Todos estes autores são associados pelos críticos literários como transgressores, escritores que romperam a se rebelaram contra as tradições e costumes da época em que iniciaram seus trabalhos. O maldito é o contrário do que se chama de olímpico na crítica literária. Por exemplo, Victor Hugo foi o olímpico, majestoso e sublime de sua época, já Baudelaire foi o maldito, pois sua principal obra “Flores do Mal” ganhou um processo no tribunal de Sena.
    Os escritores considerados malditos no Brasil são: Sousândrade, João Antônio, Paulo Lemisnki, Alice Ruiz, entre outros.
    Se você reconheceu algum autor entre os nomes citados vai perceber, assim como eu, que maldito mesmo foi quem deu esse "apelido" a eles.


"O Corvo" de Edgar Allan Poe

    Espero que tenham gostado do tema, achei muito interessante quando ouvi a expressão malditos, e também na hora percebi que ela era injusta, já que se trata de mestres da literatura, apesar de muitos deles terem tido vícios como o do jogo e do álcool, mas isso não diminui a importância deles para a Literatura Universal.  
     

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