quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Defendendo a pátria

  Hoje tive a cerimônia de recebimento do certificado de reservista, quando o homem é dispensado do dever de servir o Exército. Enquanto aconteciam os preparativos ia tudo muito bem, pois eu não quero servir o exército, não fui preparado para matar... Nem morrer, pra falar a verdade.
 Porém na hora do juramento uma frase me fez  sentir algo estranho. A frase dizia que se fosse necessária a minha convocação eu deveria defender a pátria com o sacrifício da minha própria vida. Naquele exato momento senti um embrulho no estômago, e muitas imagens passaram em minha cabeça. Dentre elas lembrei do conflito mais recente, a guerra no Iraque.
  Lembrei de tantos americanos e iraquianos que morreram naquela merda  guerra. Mas eles não estavam defendendo a pátria, eles defendiam dois idiotas, um deles um ditador que não estava nem aí para a nação iraquiana. E o outro, bom, o outro dispensa comentários, um presidente que só queria mais poder e mais poder.
  Nas guerras, meus amigos, não defendemos a nossa nação, não defendemos o nosso povo, defendemos as ambições idiotas dos governantes, que só querem destruir para mostrar a "força" que tem e oprimir os que são inferiores.
  O que quero dizer neste texto, é que guerra por si é uma merda, uma idiotice. E podem ter certeza, se participarmos de uma guerra, não defenderemos nossa pátria, defenderemos um "general de dez estrelas que fica atrás da mesa com o cú na mão"! (trecho de Faroeste Caboclo - Legião Urbana)







Na foto acima, Bagdá destruída durante a guerra Iraque/EUA. Será que vale a pena causar a destruição acima para defender os interesses de um governante? Você acha que vai ganhar o que dele após a guerra? É triste, mas essa é a realidade, o mundo é cruel demais!

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